07 dezembro 2005

Dicas para Viagens

A pedido de inúmeras famílias, decidi criar este “post”. Assim evito que me estejam constantemente a perguntar as mesmas coisas… não que eu não goste de ajudar, antes pelo contrário, mas assim fica tudo muito mais fácil. Ora então cá vai: hoje em dia viajar é simples e prático e para quem possui acesso à Internet ainda mais fácil se torna. A concorrência feroz das companhias aéreas de baixo custo (“low-cost”) obrigou a que várias companhias convencionais baixassem as suas tarifas. É o caso da TAP Portugal e da PGA – Portugália Airlines. Numa consulta aos sites destas duas transportadoras, será fácil constatar que existem secções dedicadas às promoções e até uma secção de leilões (isto apenas no caso do site da TAP Portugal). Mas não é só: para quem deseja obter um pacote completo (viagem e alojamento) existem ainda os sites das agências de viagens, que possuem variados programas, entre os quais estão as escapadelas de fim-de-semana a preços muito competitivos. A minha nota máxima vai para o site da NetViagens, uma agência que se dedica apenas ao comércio através da Internet e que por isso mesmo apresenta os preços mais acessíveis. Esta agência pertence ao prestigiado grupo Espírito Santo (detentor da PGA – Portugália Airlines e da agência Top Atlântico, entre outros). A entrega dos bilhetes pode ser feita ao domicílio (o que é muito cómodo) ou na sede da NetViagens. Já usufrui dos serviços desta agência e correu tudo bem (até à data). Mas existem outras possibilidades: visitar os sites das companhias aéreas de baixo custo. As maiores a operar em Portugal são a EasyJet (Inglaterra), Ryanair (Irlanda), Air Berlin (Alemanha, mas com base em Palma de Maiorca), GermanWings (Alemanha), Vueling (Espanha), etc. Estas companhias oferecem preços baixos e ponto final. Digam adeus ao serviço de bordo gratuito e a todas as outras coisas a que estão habituados nas companhias aéreas “tradicionais”. Não me posso pronunciar sobre o serviço prestado ou as condições das aeronaves porque nunca viajei em nenhuma “low-cost”, mas posso garantir que quase todas estas companhias possuem aviões novos… quanto à manutenção das aeronaves, não tenho conhecimento se são feitas dentro dos trâmites normais, mas existem regras internacionais muito rígidas e na Europa estas companhias são muito controladas. Quanto ao hotel terá que ser reservado em separado mas a EasyJet já possui um hotel em Londres e é possível reservar através do site da companhia. Agora é só reservar e boa viagem!

6 comentários:

Anónimo disse...

Boas...

Existem muitas low cost que operam com serviço já bem mais extenso que a própria TAP (v.g Air berlin, Hapag Fly...). As diferenças esbateram-se, existindo muitas companhias ditas "tradicionais" com serviços péssimos, ou outras ditas "low cost" com serviços absolutamente excepcionais.

A lista detalhada de todas as companhias e rotas operadas em Portugal está aqui:

http://lowcostpt.blogspot.com

Cumprimentos e parabens pelo blog

Air Navigator disse...

Nunca viajei numa low-cost mas duvido que o serviço tenha mais qualidade... quando falo de serviço refiro-me a toda a envolvente e não só ao voo propriamente dito... mas em relação ao voo também me lembro que a Ryanair fazia voos com os antigos B737-200... para além de todo o serviço de bordo ser pago a bordo.
Obrigado pelo "post" e pelas informações adicionais, sempre úteis.

Anónimo disse...

Caro Air Navigator,

Tenho a oportunidade de viajar frequentemente em Low costs e nas chamadas legacy carriers.quanto ás primeiras, tenho viajado vários estilos empresariais: Germanwings, FlyNiki, Air berlin, Easyjet, Aer Lingus, Freedom Air, Hapag Fly...E, muito sinceramente - permita-me o desaforo - aconselho-o, por exemplo, a pôr os pés numa Hapag Fly, com voos na Europa a partir de 29 euros. Certamente que pensará duas vezes antes de considerar as companhias tradicionais superiores por natureza. Tudo, mas absolutamente tudo é melhor na Hapag do que na TAP. Desde do pitch às refeições (sempre quentes ao invés da plastificada sandes da TAP), serviço de bordo muito mais eficiente, aviões moderníssimos (como bem sabe os 737 800 da Hapag Fly é tão ou mais recente que os A319/320/321 da TAP), atribuição de leitura gratuita em Turística (na TAP, só em Executiva, serviço de terra bem mais eficiente que a TAP e, ao contrário desta última, raramente se atrasa...

Como em tudo, há low costs péssimas e outras excelentes. Há companhias tradicionais muito boas e outras horríveis. No generalizar tradicional = Bom, Low cost = Mau é que está o erro. Experimente voar na Aer Lingus a 10 euros de Faro para Dublin, por exemplo, e certamente alterará as suas convicções

Os melhores cumprimentos

PS: A Ryanair usava o B737/200, uma aeronave velha? sim, de facto é verdade. Mas não se esqueça dos DC-9 da Iberia - companhia dita tradicional- com mais de 20 anos, que ainda correm a Europa...ou os da Finnair que até há bem pouco tempo o faziam...

Air Navigator disse...

Na Hapag Fly paga a refeição quente a bordo? Quanto ao B737-200 não considero um avião velho, mas sim desactualizado para o nosso tempo... o B737-300 também começa a sê-lo. Eu não considero as low-costs companhias boas ou más porque nunca experimentei. Como comissário de bordo limito-me a zelar um pouco pelos meus interesses, já que ultimamente se tem assistido a uma "prostituição" da profissão... A idade das aeronaves não tem a ver com a qualidade do serviço a bordo e vice-versa... mas muito provavelmente eu não iria escolher viajar num B737-200 podendo optar por um A320 mais recente, mesmo que o serviço fosse pior porque sinceramente a comida de avião já me enjoa um bocado e tanto me faz que seja uma sandes ou um perú assado... para mim já tudo tem o mesmo sabor. Estes são os meus gostos pessoais. Em relação ao conforto não nos adianta ter um "pitch" muito bom quando nos calha uma cadeira avariada... mas sei que estes incidentes acontecem em qualquer companhia aérea do mundo. O que me leva a escolher uma companhia tradicional é o simples facto de tudo ser feito com muito mais calma, rotações com pés e cabeça, sem a pressa do lucro que por vezes as obriga a recorrer ao "desenrasca". Digo isto apenas por histórias de que tenho conhecimento. Ainda há pouco tempo vi um A319 da easyJet, novinho em folha, com problemas quando já estava a caminho da pista...

Anónimo disse...

Meu caro, grato pela resposta, aceite a minha "réplica" :)

1) Na Hapag lloyd não se paga nenhuma refeição
2) Como passageiro também prefiro um 320 a um 737/200. Mas o que saudavelmente critiquei foi aquilo que me pareceu ser em si uma inadmissível estereotipização do estilo Low costs = aviões desactualizados. Queira perdoar-me caso esteja manifestamente a incorrer num equívoco. Por natureza das coisas, sobretudo por racionalidade económica, quer a EASYJET quer a RYANAIR têm preferido aviões modernos porquanto asseguram gastos mais baixos de combustível e plena convertibilidade de mercado das suas escolhas. Como há-de convir, aviões velhos são um "luxo" a que poucas transportadoras low cost se poderão entregar...
3) quanto às rotações, e embora tal não tenha nenhum conteúdo útil para o vulgar passageiro, tem de facto razão. Acredito até, que na sua óptica de comissário de bordo, tal temática lhe seja particularmente cara. Mas até aqui, não se pode generalizar. Por exemplo, na escala de FARO, a EASYJET costuma ter um turn around de 25 a 30 minutos. A TAP teria de 40, se não atrasasse quase sempre. Mas, por exemplo,a Norwegian - outra low cost - costuma ter um turn around de pelo menos 50 minutos..Enfim, tudo para enfatizar que, no estado actual do Mercado, é muito perigoso generalizar

Cumprimentos e, uma vez mais, parabéns pelo blog

Air Navigator disse...

Bem, Deus queira que um avião vindo da Noruega nunca tenha um turn around de 25 minutos! lol
Se leu o meu "post" com atenção deve ter reparado no seguinte excerto: "Não me posso pronunciar sobre o serviço prestado ou as condições das aeronaves porque nunca viajei em nenhuma “low-cost”, mas posso garantir que quase todas estas companhias possuem aviões novos…". O conceito "low-cost" é, regra geral, a ausência de serviço a bordo "gratuito" e de facto desconhecia que existem "low-cost" com outro tipo de serviço.

Obrigado pelos comentários e os meus parabéns pelo conteúdo do seu blog, excluindo aquela parte do anti-cavaquismo... lol
Cumprimentos.